Novas Ações
A idéia é, com a ajuda de parceiros, entender que degradação existe em cada área e trabalhar para a recurepação, inclusive com plantio de mudas apropriadas.
A equipe da escola está preparando o Projeto Político Pedagógico que terá o registro dessas ações.
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Novas Ações
No dia 26 de Março, professores, alunos, direção e Conselho Escolar do CEF Agrourbano participaram da reunião da comunidade do CAUB I e entregram às autoridades um documento solicitando autorização para utilizar a ARIE da Granja do Ipê para estudos e futuros projetos de recuperação das áreas degradadas.
CARTA DE INTENÇÕES
Nós, alunos, professores, Diretoria e demais servidores do Centro de Ensino Fundamental Agrourbano, comunicamos à Superintendência de Patrimônio da União ( SPU ) e à Gerência Regional de Patrimônio da União ( GRPU ) a intenção de promover parcerias pedagógico-administrativas no sentido de desenvolvermos, juntos, um ou mais projetos sócio-ambientais no sentido de preservar a fauna, a flora e os mananciais aqui encontrados bem como estabelecer iniciativas educacionais que relevem e auxiliem na preservação dos patrimônios histórico e antropológico os quais podemos aludir na Mesa JK e nos Sítios Arqueológicos das margens do Córrego Ipê.
A justificativa para esta intenção se legitima pela história de lutas da escola e da comunidade do CAUB I contra as tantas iniciativas de grilagem e rapina imobiliária aqui já ocorridas entre as quais podemos referir as tentativas de apropriação da gleba marginal ao Córrego Capão Preto perpetradas pelo Grupo Ok no início da década de 1990, da extração predatória de cascalho e areia também no mesmo período e da invasão de toda a Granja do Ipê no final do governo Cristovam Buarque ( 1998 ) e início do governo Roriz ( 1999). Ainda, como adjuvante a esta intenção, a história dos projetos político-pedagógicos desenvolvidos pela escola sempre direcionados ao conhecimento, à compreensão, à responsabilidade e ao compromisso para com o problema sócio-ambiental ao longo de toda sua efetividade institucional contada em 23 anos.
A localização do Centro de Ensino Fundamental Agrourbano e da Escola Classe Ipê atribui a estas instituições de ensino a vocação legítima de mantenedoras e promotoras de uma educação sócio-ambiental responsável. Tal singularidade configura, por outro lado, necessariamente, o compromisso pedagógico continuado e sistêmico a fim de que a oportunidade gratuitamente ofertada tenha seu proveito otimizado. Assim, nós, comunidade escolar do CAUB I, assumimos esta peculiar fatuidade como uma missão em senso estrito. Missão esta que se vai traduzir – se nos for concedido o pleito afirmado – na formação de genuínos cidadãos, difusores de uma consciência sócio-ambiental compatível com a viabilidade econômica e com os interesses possíveis à sustentabilidade da vida com qualidade para as futuras gerações de nosso povo; futuros gestores deste mundo. Homens e mulheres conscientes e atuantes, devidamente capacitados em suas dimensões políticas e morais para fazer progredir a humanidade em geral. Disse um autor que a nós se foge em nome “...um político pensa sempre na próxima eleição; já um estadista sempre pensa na próxima geração”. Comungamos com este nobre anônimo de nossa instantânea ignorância a intenção de compreender para poder ensinar.
Solicitamos, portanto, para desenvolvimento desta iniciativa, a cessão de uma área interior à ARIE do Ipè na qual tais projetos possam ser viabilizados e executados de modo prático, enfim, intentando com isto o robustecimento da educação levada a ser em sala de aula por meio de um suporte empírico suficientemente capaz de referenciar ipso facto a teoria aludida. Para tanto contamos com a adesão majoritária da comunidade do CAUB I, da Granja do IPÊ e de mais localidades adjacentes beneficiadas por nossa escola. Portanto, pretendemos envolver neste projeto outras instituições de ensino compreendidas neste sítio geográfico além de solicitar auxílio de outros órgãos governamentais promotores de uma educação ético-ambiental bem como tornar a ARIE do Ipê um “campus” para estudo do bioma cerrado em seus diversos ecossistemas tais como aqui podemos encontrar.
Temos convicção adquirida no labor pedagógico que somente o envolvimento direto e responsável de uma comunidade discente com os temas de seu aprendizado pode encaminhar ao sucesso. Somente iniciativas carinhosas podem trazer o lúdico interesse em ser um agente cidadão e consciente de seu lugar no mundo conforme se constrói uma democracia popular. Tão somente uma formação humana e humanizadora pode fazer com que o respeito à natureza seja um domicílio na consciência. Não construiremos uma nação de fato se alheada da responsabilidade moral de cada um de nós e, para tanto, é ainda a escola o móbil transformador eficiente.
Atenciosamente
CEFAGRO
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